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Inteligência Espiritual x Suicídio


Inteligência Espiritual x Suicídio

Segundo dados publicados recentemente pela associação de pediatria dos EUA o número de crianças e adolescentes com casos de tentativas de suicídio dobrou (isto mesmo, 2x mais) entre 2008 e 2015. Embora no Brasil não tenhamos dados tão confiáveis para divulgar, acredito que a situação não seja tão diferente assim, principalmente se levarmos em consideração o último relatório da OMS publicado ano passado que aponta o Brasil como o país mais deprimido da América Latina.

Na minha opinião precisamos evoluir rapidamente no quesito desenvolvimento humano. Precisamos desenvolver em nossas crianças não só o QI – Quoeficiente Intelectual, com português, matemática, química e biologia; o QE – Quoeficiente Emocional, especialmente no que tange a resiliência para suportar todas as formas de bullying nas escolas e universidades; mas principalmente o QS – Quoeficiente Espiritual, para que tenham o mais cedo possível em suas vidas um profundo senso de vocação e propósitos.

Contudo, talvez a maior dificuldade para o desenvolvimento do QS em nossas crianças e adolescentes esteja em nós, uma vez que o QI é desenvolvido nas escolas, o QE com auxílio psicológico, mas o QS deveria ser o legado transmitido pelos pais. A maior herança que os pais deveriam deixar para os seus filhos é um propósito de vida e não dinheiro e patrimônio. O que os dados têm nos mostrado, como bem havia alertado o psicólogo Vitor Frankl, é que o desespero da necessidade não é maior que o desespero da falta de propósitos para viver.

Uma pessoa com alto QS é uma pessoa com um profundo senso de vocação a propósitos de vida, a maior proteção possível contra o suicídio.

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